Pessoal, A ExpoManagement da HSM ocorreu nos dias 10, 11 e 12 deste mês, abordando diversos assuntos que vou prazer aos poucos. Inicio com a Geração Y: o grande desafio das empresas. Renato Guimarães Ferreira, da FGV, explica como esse segmento de pessoas detém excentricidade provinda da internet.“É uma das dimensões das complexidades das empresas”. Com essa frase, Renato Guimarães Ferreira, da Fundação Getúlio Vargas, sintetizou o que representa para o meio corporativo essa Geração Y, tema de sua palestra. Trata-se de um segmento de pessoas cuja excentricidade advém, principalmente, da internet. Esses jovens, na faixa etária dos 18 aos 29 anos, são ágeis, dinâmicos e corajosos, e, ao mesmo tempo, carentes de feedback, temerosos de tomar decisões erradas e receosos de frustrar a família. São pessoas impactados pelos resquícios da ditadura (vivida por seus familiares), que os levaram a desconfiar das relações, e pela evolução tecnológica, pois são uma geração high tech.O grande desafio das empresas é investir em alguém que acaba de ingressar e já pensa em abrir seu próprio negócio, como constatou um estudo desenvolvido pela FVG diretamente com esses jovens.Além de mostrar as características dessa geração Y, como sua ligação direta com a internet, excesso de informação, interesse em tecnologia –até como extensão de seu cérebro– o estudo mostrou, entre outras especificidades, que eles são informais (não têm problemas em falar diretamente com o presidente) e corajosos (não têm medo de se arriscar). Quanto ao que buscam, o estudo identificou: variedades e desafios, velocidade e novidade, redes ampliadas (quanto mais amigos melhor), feedback e reconhecimento. No entanto, o medo permeia a vida dessa geração. Eles temem fracassar, a tomar decisões equivocadas, não realizar plenamente o próprio potencial e até ter dúvidas sobre o que desejam. Ao mesmo tempo, sabem valorizar o que gostam. Isso se percebe pelo envolvimento em projetos desafiadores, flexibilidade de horários (precisam ter tempo de fazer outras coisas) e qualidade de vida. “São pessoas que olham para as organizações e dizem: ‘essa vida eu não quero para mim’”, arremata Ferreira...enfim, um novo consumidor, um novo funcionário, um novo líder, um novo desafio para o mercado.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Geração Y.
Pessoal, A ExpoManagement da HSM ocorreu nos dias 10, 11 e 12 deste mês, abordando diversos assuntos que vou prazer aos poucos. Inicio com a Geração Y: o grande desafio das empresas. Renato Guimarães Ferreira, da FGV, explica como esse segmento de pessoas detém excentricidade provinda da internet.“É uma das dimensões das complexidades das empresas”. Com essa frase, Renato Guimarães Ferreira, da Fundação Getúlio Vargas, sintetizou o que representa para o meio corporativo essa Geração Y, tema de sua palestra. Trata-se de um segmento de pessoas cuja excentricidade advém, principalmente, da internet. Esses jovens, na faixa etária dos 18 aos 29 anos, são ágeis, dinâmicos e corajosos, e, ao mesmo tempo, carentes de feedback, temerosos de tomar decisões erradas e receosos de frustrar a família. São pessoas impactados pelos resquícios da ditadura (vivida por seus familiares), que os levaram a desconfiar das relações, e pela evolução tecnológica, pois são uma geração high tech.O grande desafio das empresas é investir em alguém que acaba de ingressar e já pensa em abrir seu próprio negócio, como constatou um estudo desenvolvido pela FVG diretamente com esses jovens.Além de mostrar as características dessa geração Y, como sua ligação direta com a internet, excesso de informação, interesse em tecnologia –até como extensão de seu cérebro– o estudo mostrou, entre outras especificidades, que eles são informais (não têm problemas em falar diretamente com o presidente) e corajosos (não têm medo de se arriscar). Quanto ao que buscam, o estudo identificou: variedades e desafios, velocidade e novidade, redes ampliadas (quanto mais amigos melhor), feedback e reconhecimento. No entanto, o medo permeia a vida dessa geração. Eles temem fracassar, a tomar decisões equivocadas, não realizar plenamente o próprio potencial e até ter dúvidas sobre o que desejam. Ao mesmo tempo, sabem valorizar o que gostam. Isso se percebe pelo envolvimento em projetos desafiadores, flexibilidade de horários (precisam ter tempo de fazer outras coisas) e qualidade de vida. “São pessoas que olham para as organizações e dizem: ‘essa vida eu não quero para mim’”, arremata Ferreira...enfim, um novo consumidor, um novo funcionário, um novo líder, um novo desafio para o mercado.
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