Minha garganta pede:
Eu grito.
Mas não há força.
E os cretinos dos jornais não ouvem.
fingem que não.
Eu grito.
Mas não há força.
Minha voz que pede anti-sensacionalismo
Não é escutada.
Ela está quase quieta,
Está quase surda.
E os cretinos dos jornais,
Querem mostrar travesseiro cheio de sangue,
esquadrão da polícia sobindo escadas,
bombas e tiros em vão(mas estes sempre o são)
Não querem nem saber:
A culpa é de quem?
Querem só botá-la em alguém.
Eu Grito,
Eu esperneio.
Eu choro
por este mundo
Que esqueceu-se de viver
e só sabe existir.
Eu grito:
Onde está o humano??
Mas não há força:
estou quase quieta,
quase muda.
Mayra Massuda.
Ela é muito boa.
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