Que 2009 seja repleto e completo de paz e amor............
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Strawberry fields forever:
"Abriu os dedos. Absolutamente calmo, absolutamente claro, absolutamente só enquanto considerava atento, observando os canteiros de cimento: será possível plantar morangos aqui? Ou se não aqui, procurar algum lugar em outro lugar? Frescos morangos vivos vermelhos. Achava que sim. Que sim. Sim."
Caio Fernando Abreu, "Morangos Mofados"
Também acho que sim.
Um dia perfeito de verão: manha: acordar tomar uma belo café frutoso, botar um biquíni e correr para o praia, estender a canga deixando a poeira para trás junto com os problemas, me deitar e me exaltar ao sol e ao oleozinho... dar um fritadinha e um belo mergulho, uma leve ducha doce, uma aguinha de coco, milho...a tarde almocito bacana, pancinha cheia, uma dormidinha, uma leiturinha, e mais sol, sombra, ventinho, coqueiro, rede, suco...
Em meu mundo real: nao importa a hora: stress... dias doente com febre... sem tempo de comprar todos os presentes que queria ter comprado, ano acabando sem ter feito todas as coisas que queria ter feito, mas enfim com quem amo de verdade, ao menos isso. Quero o fim do ano já. Deu pronto acabou. Quero começarrrrrrrrrr... adoro começar, enjoei de pensar nesse final de ano novo de 2008. Foi um ano bom mas longo. Ufa cansou! Já deu o que tinha que dar.
Então preciso de: férias, prazeres, amigos perto, viagens, tempo para livros, lírios, cafés, comidas, conversar, leituras para a mente relaxar e ai sim voltar aos meus objetivos sinceros... pois é as vezes meu corpo pede um copo de água...hum, mas chego lá.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Me faz feliz.
Dar risada ao telefone com minha mãe;
Sentir conexões de alma com minha irmã ao msn;
Ler um bom livro;
Ducha fria no final do banho;
Ducha fria no final do banho;
Comer melancia em um dia de calor;
Andar em meio ao verde;
Aprender, seja o que for;
Um beijo apaixonado;
Ouvir uma história engraçada ou estranha;
Dormir bem com meus três travesseiros;
Me sentir livre em dizer o que penso;
Encontrinhos;
Encontrinhos;
Minhas boas amigas;
Buscar qualidade, padrão e porquê em tudo o que faço;
Um habilidoso cafuné;
Um habilidoso cafuné;
Ficar na cama até mais tarde aos domingos;
Receber um presente inesperado;
Uma colher de mel pela manha;
Papinha de bolacha maria, leite morninho e uma colheradinha de nescau;
Comer alguma coisa que eu estava com vontade de comer;
Ouvir um elogio sincero;
Encontrar algo que pensava ter perdido;
Roupas de cama cheirosas;
Caminhar pelas ruas que não conheço;
Ter um pensar e ter meu caderninho comigo;
Roupas de cama cheirosas;
Caminhar pelas ruas que não conheço;
Ter um pensar e ter meu caderninho comigo;
Reparar na arquitetura;
Ficar em silencio;
Uma gigante tela branca lixada me esperando;
Olhar vitrines, revistas, blogs, pessoas;
Ficar em silencio;
Uma gigante tela branca lixada me esperando;
Olhar vitrines, revistas, blogs, pessoas;
Ter tempo sobrando para ficar horas folhando livro na livraria;
Gatos e cachorros;
Ouvir notícias de pessoas que gosto e não vejo há muito tempo;
Olhar fotos antigas (e não só as minhas);
Cheiro de cabelo lavado;
Cheiro de pele das pessoas queridas;
Cheiro de pele das pessoas queridas;
Chocolate em qualquer momento;
Trabalhar com as mãos;
Conjecturas de possibilidades;
Conjecturas de possibilidades;
Dar risada;
Opinião nova e diversa;
Opinião nova e diversa;
Cartas antigas;
Fatias de melão com guaraná light batido no liquidificador;
Fatias de melão com guaraná light batido no liquidificador;
Desafio de qualquer espécie;
Ser compreendida sem ter que me explicar;
Um sorriso de verdade;
Sapato novo;
Uma boa gargalhada;
Bondade e educação;
Fazer misturas;
Bondade e educação;
Fazer misturas;
Cozinhar alguma coisa e alguém dizer que está uma delícia;
Pessoas dispostas a escutar, ajudar, agregar e a trocar;
Pessoas dispostas a escutar, ajudar, agregar e a trocar;
Simplicidade em ser;
Ter meu tempo de purificaçao diário;
Os meus felizes.
Os meus felizes.
........... isso realmente me faz feliz, e trás alegria e qualidade a minha vida... espero que essa retrospectiva interna me faça cada vez mais dar valor ao que realmente vale. E o resto é resto e a gente segue o baile....................................
sábado, 20 de dezembro de 2008
O Diabo e o Bom Deus
Eu sempre acreditei num Deus justo e bom responsável pela criação e permanência das coisas boas. A poesia, o pecado a maldade, a permanência do estado de Guerra nas nações e nas mentes humanas seriam fruto do livre arbítrio do próprio homem. Sendo nós, o nosso próprio diabo e Deus o autor de todas as coisas boas. Fiat Lux e como bem disse Sartre " O inferno são sempre os outros". Lendo desde os estudos de Verge sobre os orixás, a história do povo hebreu, passando por evangelhos segundo o espiritismo e a doutrina de Buda percebi as inúmeras intersecções que há nas crenças, filosofias e culturas criadas pelo Homem com o fim de justificar sua existência e sua história. O início e o fim ficariam aí delegados a responsabilidade de um ser " supremo e absoluto". Diante das vicissitudes (termo recorrente em laboratórios religiosos, vide sentido epistemológico da palavra laboratório) de total responsabilidade desse ser supremo que através de suas leis justas governaria o mundo. Venho de uma família de artistas, sendo a arte nossa religião mais constante. Cresci com os preceitos de que se há alguma coisa capaz de catalisar alguma espécie de transformação no homem essa coisa se chama ideologia, arte, filosofia e até mesmo alguma religião que o próprio homem queira criar. Seguindo a velha tradição de filhos que ao crescerem buscam o oposto dos pais, como sendo eles os responsáveis em seus modos operandi pelos erros presentes tentam viver concretamente o oposto doq ue lhes foi ensinado busquei desde cedo conhecer as religiões. Me encantei por diversas delas e cheguei a praticar com superficialidade algumas. Tudo dentro de uma jurisdição e uma lógica própria e solitária. Sempre ao primeiro contato com os grupos de determinada religião eu me decepcionava com a forma como os " preceitos divinos" eram deturpados numa tentativa de colocá-los em prática que mais se assemelhava a uma gincana espiritual. Em 2001 por conta de um trabalho me vi tendo que estudar a obra de Sartre. Submersa consegui ver uma lógica e um por que ideológico no existencialismo, mas confesso que minha aproximação se deu da mesma forma como estudará outras filosofias. Sendo o existencialismo uma outra possível " religião". Essa semana ao me observar andando pela rua e vendo o meu constante " procurar-vir-a-ser' e constante "auto-análisar-o-eu-era-como" tive minha distração interrompida por um fato emergencial que veio a tona. Fato esse que não chegou até a mim sob a figura de uma questão a ser decifrada, ou possível problema a ser resolvido. Ocorreu um fato. Ponto final. Fato grave e nem por isso menos corriqueiro. De foro intimo, antecipo-me a dizer. Mas que me fez ver pela primeira vez o homem sendo um ser só, existente independente de pré ou pós existências responsável por tudo, inclusive pela criação desse suposto ser supremo que o rege. Dar se conta do seu "eu" real é dar se conta de sua responsabilidade, de seu tamanho e de sua finitude e, portanto um exercício corajoso e solitário. Delegando a criação (e tudo o que é intrínseco a ela) a si próprio o homem poderia finalmente ser o seu próprio Deus.
Eu sempre acreditei num Deus justo e bom responsável pela criação e permanência das coisas boas. A poesia, o pecado a maldade, a permanência do estado de Guerra nas nações e nas mentes humanas seriam fruto do livre arbítrio do próprio homem. Sendo nós, o nosso próprio diabo e Deus o autor de todas as coisas boas. Fiat Lux e como bem disse Sartre " O inferno são sempre os outros". Lendo desde os estudos de Verge sobre os orixás, a história do povo hebreu, passando por evangelhos segundo o espiritismo e a doutrina de Buda percebi as inúmeras intersecções que há nas crenças, filosofias e culturas criadas pelo Homem com o fim de justificar sua existência e sua história. O início e o fim ficariam aí delegados a responsabilidade de um ser " supremo e absoluto". Diante das vicissitudes (termo recorrente em laboratórios religiosos, vide sentido epistemológico da palavra laboratório) de total responsabilidade desse ser supremo que através de suas leis justas governaria o mundo. Venho de uma família de artistas, sendo a arte nossa religião mais constante. Cresci com os preceitos de que se há alguma coisa capaz de catalisar alguma espécie de transformação no homem essa coisa se chama ideologia, arte, filosofia e até mesmo alguma religião que o próprio homem queira criar. Seguindo a velha tradição de filhos que ao crescerem buscam o oposto dos pais, como sendo eles os responsáveis em seus modos operandi pelos erros presentes tentam viver concretamente o oposto doq ue lhes foi ensinado busquei desde cedo conhecer as religiões. Me encantei por diversas delas e cheguei a praticar com superficialidade algumas. Tudo dentro de uma jurisdição e uma lógica própria e solitária. Sempre ao primeiro contato com os grupos de determinada religião eu me decepcionava com a forma como os " preceitos divinos" eram deturpados numa tentativa de colocá-los em prática que mais se assemelhava a uma gincana espiritual. Em 2001 por conta de um trabalho me vi tendo que estudar a obra de Sartre. Submersa consegui ver uma lógica e um por que ideológico no existencialismo, mas confesso que minha aproximação se deu da mesma forma como estudará outras filosofias. Sendo o existencialismo uma outra possível " religião". Essa semana ao me observar andando pela rua e vendo o meu constante " procurar-vir-a-ser' e constante "auto-análisar-o-eu-era-como" tive minha distração interrompida por um fato emergencial que veio a tona. Fato esse que não chegou até a mim sob a figura de uma questão a ser decifrada, ou possível problema a ser resolvido. Ocorreu um fato. Ponto final. Fato grave e nem por isso menos corriqueiro. De foro intimo, antecipo-me a dizer. Mas que me fez ver pela primeira vez o homem sendo um ser só, existente independente de pré ou pós existências responsável por tudo, inclusive pela criação desse suposto ser supremo que o rege. Dar se conta do seu "eu" real é dar se conta de sua responsabilidade, de seu tamanho e de sua finitude e, portanto um exercício corajoso e solitário. Delegando a criação (e tudo o que é intrínseco a ela) a si próprio o homem poderia finalmente ser o seu próprio Deus.
Maíra Dvorek, novembro de 2008.
Disse tudo.
comidinhas 2.
Roubei mais essa delícia:
Damascos com queijo brie e mini figo português cozido em redução de vinho do porto.
ingredientes:
-5 mini figos10 damascos queijo brie (o necessário)
-200mL de vinho do porto 3 colheres (sopa) de açúcar
preparo:
- Corte os damascos ao meio (cada um vira dois canapés).
- Corte pedacinhos de queijo brie um pouco menores que os damascos.
- Corte o mini figo em 4 e leve ao fogo em uma panelinha com o vinho do porto e o açúcar. Deixe reduzir até virar uma calda grossa.
- Em cada metade de damasco coloque um pedaço de queijo, e por cima um quarto de figo e um pouco de calda. humm...
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